quarta-feira, 3 de junho de 2009

O futuro do jornal impresso e o webjornalismo


O grande fantasma que assombra as redações e as rodas de jornalistas atualmente é o futuro dos jornais impressos com o surgimento do webjornalismo. Em um mundo onde o computador está cada vez mais presente em nossas vidas, o jornal impresso perde espaço para a instantaneidade da web, que ainda oferece recursos atraentes como os infográficos animados, som e video.


Os jornais impressos ao redor do mundo registraram uma expressiva queda em suas tirangens, mas um especialista no assunto, Rosental Calmon Alves (foto), jornalista carioca, radicado nos EUA há 13 anos onde é membro do Knight Chair in Journalism & Unesco Chair in Communication e diretor da Universidade do Texas, afirma que o impresso ainda tem vida longa.


Para a editora do Portal O Tempo Online, Leticia Villas, a web não ameaça o jornal impresso, segundo o a jornalista, “com o início da TV, dizia-se que o rádio ia acabar, mas com o tempo, cada encontrou seu espaço e vai acontecer o mesmo com a internet e os jornais”.


Letícia não acredita que o conteúdo produzido pelos leitores (por meio de blogs, fotos e vídeos) pode substituir a profissão de jornalista, pois, “o trabalho do jornalista é isento, mostra tudo que o leitor precisa saber e não somente o que um internauta acha daquilo que aconteceu”
Já para a jornalista e professora Kátia Mássimo em um mercado de constante mudança é preciso que os profissionais se mantenham atualizados para que estejam sempre atuantes na área. “Hoje é muito importante estar atento às mudanças do mercado em todas as áreas do jornalismo para que se façam sempre novas formas de comunicação”, afirmou.


Para quem está saindo da faculdade o desafio é grande, já que o mercado exige cada vez mais do profissional e espera que ele saia da universidade pronto para atuar na área de acordo com as novas tecnologias. Segundo a estudante do 6° período do curso de jornalismo Natasha Campos, a internet é hoje uma ferramenta fundamental para o trabalho do jornalista, “ela veio para facilitar o dia-a-dia da gente, enquanto um repórter está na rua é possível enviar as informações coletadas para a redação e agilizando sua veiculação”, disse.


O jornalista precisa incorporar os recursos proporcionados pelas novas tecnologias à prática diária. O profissional que está na era da máquina de escrever, difícilmente se manterá no mercado. Quanto ao futuro, é impossível prever, mas é imprescindível manter-se atualizado.